terça-feira, 8 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

Como funciona a cafeína ?

Cerca de 90% dos americanos consomem cafeína todos os dias. Mais da metade dos americanos adultos consome aproximadamente 300 mg diariamente, fazendo dela a droga mais popular dos EUA. Ela está presente no café, chá, bebidas de cola, chocolate, etc. Você já quis saber por que a cafeína é tão popular? O que essa droga faz que torna o uso dela tão amplo? Veremos ...

A cafeína é conhecida cientificamente como trimetilxantina e sua fórmula química é C8H10N4O2.
Na Medicina, a cafeína é usada como estimulante cardíaco e também como diurético leve. Recreativamente, ela é utilizada para fornecer uma "dose extra de energia" ou para se ter um sentimento de agitação. Também é freqüentemente usada para manter as pessoas acordadas por mais tempo. Estudantes e motoristas costumam utilizá-la para ficarem acordados até tarde. Muitas pessoas se sentem como se não pudessem fazer nada pela manhã antes de tomar uma xícara de café. A bebida lhes fornece cafeína e dá ânimo para começar o dia.
A cafeína é uma droga que causa dependência. Entre suas muitas ações, ela age usando os mesmos mecanismos das anfetaminas, cocaína e heroína para estimular o cérebro. Os efeitos da cafeína são mais leves que o das drogas mencionadas, mas manipulam os mesmos canais do cérebro. Esse é um dos motivos pelos quais ela pode viciar. Se você se sente como se não pudesse fazer nada sem ela e tem que consumi-la todos os dias, então você é dependente da cafeína.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Por que gostamos tanto de DROGAS ?



Elas detonam neurônios, geram dependência, acabam com a sua vida. Mas imitam as moléculas que seu cérebro cobiça...

Pelo mesmo motivo que gostamos de comer, de sexo e de exercício físico. Nosso organismo, não por acaso, é particularmente sensível às sensações de prazer, e nosso cérebro foi configurado para sempre querer mais do que é gostoso. O que não parece nada mau, não é? O problema foi que o feitiço virou contra o feiticeiro quando as drogas e seus efeitos colaterais deram as caras.
Essa “configuração cerebral” é chamada de sistema de recompensas e foi muito importante para nossa sobrevivência ao longo dos séculos. Quando nossos ancestrais faziam sexo, era gostoso, e o cérebro os estimulava a fazer mais daquilo. Mais sexo é igual a mais oportunidades de reprodução, a mais descendentes e a mais chances de sobrevivência para a espécie como um todo. Quando eles comiam, esse sistema os estimulava a comer mais. Mais comida é mais saúde e maior resistência a doenças e acidentes. E, na natureza, comida é algo escasso. O prazer, então, é só um suborno para continuar praticando o que faz bem.
Esse estímulo na verdade é uma substância chamada de endorfina, que tem o adequado apelido de “hormônio do prazer”. Esse processo todo é bastante primitivo biologicamente e pode ser encontrado mesmo em espécies bem menos complexas que um ser humano, tal como os insetos.
As drogas que viciam agem exatamente nesse mecanismo do cérebro para nos fazer cair na armadilha dos entorpecentes. Elas alteram a função do sistema de recompensas, fazendo o organismo parar de se preocupar com o próprio bem-estar e só dar atenção à alimentação do vício. Todas as fontes de prazer deixam de ter a mesma importância e só o consumo do entorpecente passa a ser agradável e desejável. Quem não entende a dificuldade que um dependente tem de abandonar o seu vício pode imaginar o seguinte: o quanto você sofre quando fica sem comida? Se estivesse morrendo de fome, o que seria capaz de fazer por comida? É uma sensação parecida com o que a ausência da droga causa em quem está viciado.
São diversas as substâncias que causam essa deturpação de um mecanismo com função tão nobre. É o caso da cocaína, do álcool, da nicotina, da heroína e também da maconha. O LSD, no entanto, apesar de causar danos cerebrais consideráveis, não age nessa área e, portanto, não vicia.
Drogas Internas
O controle da liberação de endorfina quando comemos, fazemos sexo e exercícios, dormimos ou mesmo nos protegemos do frio é feito por um sistema cerebral conhecido como sistema opióide. O nome vem do ópio, porque essa droga afeta exatamente os mesmos receptores, ou “fechaduras químicas”, dos neurônios. Essa é uma característica comum a muitas outras drogas: provavelmente por acaso, sua composição química e a estrutura de suas moléculas “encaixa” de forma suficientemente precisa em receptores dos neurônios de humanos e outros animais afetados por elas. Não é que os neurônios tenham sido “fabricados” para absorver drogas: o que acontece é que, por azar, elas são parecidas com moléculas que o organismo produz naturalmente e que funcionam como sinalizadoras no cérebro, além de cumprir outras funções, em certos casos.
O mesmo fenômeno levou à descoberta do chamado sistema endocanabinóide. É isso mesmo: todo um conjunto de sinalizadores e receptores que se assemelham ao princípio ativo da Cannabis sativa, a popular maconha. O sistema dos endocanabinóides está tanto associado a sensações de bem-estar quanto ao controle da fome, o que explica a “larica”, ou fome exacerbada, de quem fuma um baseado. Por isso, remédios contra obesidade estão começando a explorar essa propriedade.
A cafeína é a substância psicoativa (ou seja, com efeitos sobre o sistema nervoso) mais consumida do mundo. Em média, toda pessoa toma uma dose de cafeína por dia no planeta.

Fonte: Revista Superinteressante

Conheça as drogas fabricadas no interior do seu cérebro



Anandamida                                                                

 Uma das principais substâncias do sistema endocanabinóide, ou seja, é um análogo do princípio ativo da maconha. Tem funções no sistema nervoso e no sistema imune (de defesa) do organismo.
Dopamina                                                                            

Essencial para uma série de funções neuronais, a dopamina fica em falta no cérebro de pessoas com mal de Parkinson. Um dos efeitos do LSD afeta os receptores dessa molécula.
  Endorfina
Molécula cujo nome quer dizer “morfina endógena”, ou seja, produzida pelo próprio organismo. Sua ação é a mesma das drogas da família do ópio, ligadas ao famoso sistema opióide.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Rostinhos do Rock ;D

O velho e bom Rock que se desenvolveu na década de 1950 , hoje vem dominando o mundo todo , e suas raízes se encontram no rock and roll e no rockabilly . Se emergiu dos Estados Unidos da América , no final dos anos quarenta e inicio dos anos cinquenta...e como sempre é dos EUA que até hoje surgem grandes bandas de rock.
Antigas bandas de rock tem como vocalistas que além de mandar muito bem no vocal são muitos lindos ,e apesar da idade, alguns ainda permanecem sua beleza parecendo que ficam cada vez melhor com o passar do tempo.Mas como nadaa é perfeiiito , existem os rostinhos lindinhos do rock e os feios taambém né. Um exemplo disso é o vocalista do U2 , Bono Vox , que além de ser lindooo , canta muiiiito..e parece que quanto mais velho, melhor fica , ele que vai fazer 50 anos no dia 10 de maio , ta muito bem hein , não acha? Ao contrário de Bono , tem o Steven Styler , que apesar de cantar muito a beleza não existe e para ajudar na sua aparência ele faz umas plásticas que em vez de ajudar parece que piora , acho que ele ia ficar com uma aparência mais agradável sem plástica mesmo,contudo, tem que dar um desconto né , 61 anos é não idade da flor , rs ...Então coloquei aquii , umas fotiinhas de rostos bonitos e os "menos bonitos" (um eufemismo digamos rs ) dos vocalista de grandes bandas do Rockkk!!!! ;D

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Entrevista : Duda Yankovich

1. Você era uma criança invocada?

Eu sempre fui muito moleca. Mas não era encrenqueira. Sempre me envolvi com várias lutas – karatê, Kickboxing, Boxe. Mas na verdade eu sempre busquei esportes diferentes. Eu nunca pude ouvir “você não pode fazer isso”. No meu país, se você é mulher, nasce para procriar, cuidar da casa, do marido. Mas quando eu tinha 10 anos de idade eu já sabia que não iria viver aquela vida. Comecei a treinar karatê e com 15 eu fui para a capital treinar pela seleção.

2. E como se sustentou?
Fui contratada pela seleção de karatê, mas não me bancavam. Eu trabalhei em banca de jornal até que entrei em uma escola de segurança, onde tinha treinamento de tiro, judô, mas a aula mais importante era a de comportamento. Lutar boxe é muito difícil. Não é briga de rua. Briga de rua é instinto. Se o carro passa por cima do filho da mulher, com a descarga de adrenalina ela levanta o carro e mata três caras de uma vez. Isso é instinto. Luta de boxe é uma coisa totalmente diferente.

3. Como você veio parar aqui?
Eu já tinha deixado o karatê, em que era faixa preta, por uma decepção com o esporte e fui para o Kickboxing. Em 1999 começou a guerra da Organização tratado do Atlântico Norte (OTAN, que invadiu a antiga Iugoslávia sob pretexto humanitário) uma das quatro que eu vivi. Essa foi bem prejudicial porque a gente não treinava mais, as academias viraram esconderijos. Eu sempre me perguntei como os iraquianos nasciam e viviam a vida toda no meio de uma guerra, mas eles não conhecem outra vida. Você se acostuma. Tem filas para comer, para comprar, não sabe se vai para o esconderijo, não se sabe quando tudo aquilo vai terminar.

4. E nessa época você morava sozinha?
Sim, desde os 15 anos. Quando a guerra acabou, durante um ano não aconteceu nada na minha vida. Porque o país estava em recuperação, não tinha dinheiro para nada, esportes e artes foram apagados. Para mim restaram duas opções: ou casar, ter filhos e continuar lá ou arrumar as malas e vir embora. Eu já tinha vindo para o Brasil competir e conheci umas pessoas. Aí vim fazer alguns contatos, não pretendia ficar. Estou aqui há 10 anos.

5. Você fala muito bem o português.
Isso porque eu sou loira, hein? Eu aprendi sozinha, logo nos primeiros meses. Aí comecei a treinar e dar aulas de Kickboxing. Resolvi competir e fui bicampeã brasileira, campeã Panamericana e Sulamericana. Mas faltavam mulheres. Aí fui chamada para lutar boxe em um programa de televisão. Quando eu cheguei lá, não acreditei no tanto de mulheres que existiam no boxe. Eu ganhei, mas foi na raça. Aí eu pedi para ser treinada pela seleção masculina de boxe e me profissionalizei, disputei os mundiais e ganhei, sempre pelo Brasil.

6. E é difícil esse caminho?
Para a mulher é mais fácil do que para o homem. Até pela quantidade de boxeadores. Mas você tem que fazer as coisas certas, ir aos poucos, se fazer conhecido.

7. Mas você é a primeira boxeadora a ser reconhecida pelo o público leigo no Brasil…
Sim. E algumas pessoas dizem que eu ganho lutas porque visto uma saia. Aí eu digo “é isso aí, eu pinto as unhas, entro no ringue e a outra pessoa cai”.

8. As meninas que estão começando são muito enganadas por empresários?
Sim, é só o que acontece. Por isso que não tem lutas, por isso o esporte não tem divulgação. Já vi uma ótima boxeadora, porém inexperiente, quase aceitar lutar por R$ 500, correndo o risco de ser nocauteada. Eu a convenci a não assinar e pagaram mais. Já vi um colega desenhar o nome no contrato por que não sabia ler ou escrever. É difícil para mim inclusive. Me criticaram quando eu coloquei a bandeira da Sérvia depois de uma luta, mas nesse dia meu avô havia falecido e eu fiz uma homenagem. Desde o primeiro dia que eu pisei nesse País eu defendo a bandeira do Brasil. Eu não sou naturalizada ainda, depois de dez anos, mas eu defendo a bandeira brasileira. Eu tinha plano de saúde, tinha patrocínio e nesse momento não tenho nada disso. Mas vou ganhar tudo de novo.

9. Mas o teu ex-empresário te tirou tudo?
As besteiras que ele fez trouxeram consequências. Sabe por que as pessoas morrem no boxe aqui na América Latina? Porque quando um boxeador é nocauteado, é proibido de lutar por seis meses a um ano. Só que o atleta ganha R$ 300, com filho, família. Ele falsifica o atestado médico para fazer outra luta e ganhar mais R$ 400. Aí vai lutando, uma atrás da outra, e morre no ringue.

10. A inclusão do boxe feminino na Olimpíada deve mudar alguma coisa?
Demorou, né? Já tinha feminino de karatê, judô. Acho que melhora, mas vai demorar. Eu aposto em algumas meninas, se alguém investir nelas. Se pagar supletivo, mandar para lutar lá fora, para intercâmbios. Eu dou meu braço pela qualidade, pelo trabalho, pela técnica. Mas, se não houver investimento, nem adianta cobrar.